Mestre Dicinho

vista de "Animais", Sesc Pompeia, São Paulo, 1983

vista de "Animais", Sesc Pompeia, São Paulo, 1983

vista de "Histórias Afroatlânticas", MASP, São Paulo, 2018

vista de "A Parábola do Progresso", Sesc Pompeia, São Paulo, 2022

vista de "Escultórico Tropical Abstrato Animal", individual na Sé Galeria, São Paulo, 2023

vista de "Escultórico Tropical Abstrato Animal", individual na Sé Galeria, São Paulo, 2023

vista de "Escultórico Tropical Abstrato Animal", individual na Sé Galeria, São Paulo, 2023

Jequié, Bahia, Brasil, 1945 \ Vive e trabalha em Salvador

Adilson Costa Carvalho, o Mestre Dicinho, é um dos protagonistas da grande revolução cultural da Tropicália, movimento que inovou o panorama artístico brasileiro com a fusão de tradição, vanguarda e cultura pop. A produção visual do artista, extensa e diversa, atravessa pintura, ilustração, escultura, cenografia, figurino e performance. Destacam-se, contudo, as chamadas “esculto pinturas”, esculturas feitas em uma massa, a Copageti (acrônimo para cola, papel, gesso e tinta), desenvolvida por ele em anos de pesquisa. Posteriormente pintadas, as peças revelam uma estética associada à tropicalidade e à psicodelia, apresentando temáticas distintas que vão de representações figurativas de animas e humanos a elementos da cultura popular e abstrações geométricas. Com mais de 50 anos de produção, Dicinho possui uma poética visual singular, sendo um artista auto-exilado em seu ateliê na cidade de Salvador, mas que segue ativo, produzindo novos trabalhos e vendo sua obra ser redescoberta.

Nas décadas de 1970 e 1980, trabalhou com figuras de vulto da cultura brasileira, como Lina Bo Bardi, Rogério Duarte, Edinízio Primo, Waly Salomão, Gilberto Gil, Gal Costa, Jards Macalé e José Celso Martinez Corrêa. Participou de exposições nacionais e internacionais, com destaque para a mostra individual Dicinho – Animais, curada por Lina Bo Bardi (Sesc Pompéia, São Paulo, 1983). Sua obra foi revisitada na exposição A todo vapor, durante a III Bienal da Bahia, curada por Ayrson Heráclito (Salvador, 2014) e integrou as coletivas Histórias afro-atlânticas, curada por Adriano Pedrosa, Ayrson Heráclito, Hélio Menezes, Lilia Moritz Schwarcz e Tomás Toledo (Museu de Arte de São Paulo, 2018); Home Stories: 100 Years, 20 Visionary Interiors (Vitra Design Museum, Weil am Rhein, Alemanha, 2020) e A parábola do progresso, curada por Lisette Lagnado, André Pitol e Yudi Rafael (Sesc Pompeia, São Paulo, 2022-2023). Os trabalhos de Dicinho estão presentes nos acervos do Instituto Bardi, do Museu de Arte Moderna da Bahia e do Instituto Inhotim.

Obras

Capa do disco “Gal”, de Gal Costa, 1969

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Capa LP Raposa Velha, 1981

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Capa do disco “Cara e Corações”, de Moraes Moreira, 1976

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Gato, 2018

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
53 x 65 x 18 cm

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Girafa, 2018

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
60 x 56 x 13 cm

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Galo, 2016

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
88 x 82 x 40 cm

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Arara, 2015

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
156 x 93 x 66 cm

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Abstração I, 2002

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
91 x 68 x 2,5 cm

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Coruja, 2020

Cola, papel, gesso e tinta acrílica (massa copageti)
Unique
74 x 48 x 10 cm

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Galeria




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