Rafael França

vista de "Polígonos Regulares", apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2011

vista de "Polígonos Regulares", apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2011

vista de "Polígonos Regulares", apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2011

vista de "Requiem e Vertigem", individual na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2021

vista de "Requiem e Vertigem", individual na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2021

vista de "Requiem e Vertigem", individual na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2021

vista de "Requiem e Vertigem", individual na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2021

vista de "Requiem e Vertigem", individual na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2021

Porto Alegre, Brasil, 1957

Chicago, EUA, 1991

O trabalho de Rafael França é reconhecido como uma das obras mais coerentes e sistemáticas entre os artistas brasileiros que trabalham com a imagem em movimento. Deixando de lado o uso do vídeo como simples registro documental, sua obra deu continuidade (e levou ainda além) as experimentações feitas pelos pioneiros da vídeo arte dos anos 60. A narrativa de seus vídeos, elípticas e descontínuas, exploravam elementos como a ausência de sincronia entre som e imagem, alternância entre cortes rápidos e lentos e imagens propositalmente embaçadas e fora de foco. Ao tornar seus amigos, bem como a si mesmo, em personagens dos seus vídeos, Rafael França expandiu também os limites de uma narrativa fictícia/documental.

Depois de estudar desenho, pintura e litografia na adolescência, Rafael se mudou para São Paulo no final dos anos 70 para estudar na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde, encorajado pela artista e professora Regina Silveira, desenvolveu um intenso trabalho de gravura. Em 1979, começa a explorar a xerografia e, juntamente com Hudinilson Jr. e Mário Ramiro, formam o grupo 3Nós3, focado em intervenções urbanas. Devido ao seu interesse pela arte e tecnologia, e influenciado por artistas como Nam June Paik e Buky Schwartz, Rafael começa a trabalhar com instalações de vídeo. Em 1982, o artista ingressa em um mestrado no Chicago Art Institute (EUA), onde dedica sua pesquisa inteiramente ao vídeo e dá início à série de trabalhos que se tornariam seu principal legado. Uma pesquisa contínua e radical que questiona e explora os elementos técnicos e conceituais que constituem a própria linguagem do vídeo.

O trabalho de Rafael França foi precocemente interrompido pela AIDS em 1991. Hoje, sua obra faz parte do acervo de instituições como Museu Reina Sofia (Madrid, Espanha), Museu de Arte Contemporânea – USP (São Paulo), Museu de Arte Moderna (São Paulo), e Associação Videobrasil (São Paulo). Seu trabalho foi recentemente apresentado em importantes exposições retrospectivas como: United by AIDS (Migros Museum, Zürich, 2019), Histórias da Sexualidade (MASP São Paulo, 2018), Expo Projeção (SESC São Paulo, 2014) e Speaking Out (MoMA Nova York, 1992).

Obras

O Profundo Silêncio das Coisas Mortas, 1988

Vídeo
Edição: 2/15 + 1 P.A.
7’17’’

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Prelúdio de uma morte anunciada, 1991

vídeo
Edição: 5/15 + 1 A.P.
5’

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Combat In Vain, 1984

Vídeo
Edição: 2/15 + 1 P.A.
7’44’’

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Insônia, 1989

Vídeo
Edição: 2/15 + 1 P.A.
8’26’’

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Fighting The Invisible Enemy, 1983

Vídeo
Edição: 3/15 + 1 P.A.
2’45’’

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As If Exiled In Paradise, 1986

Vídeo
Edição: 2/15 + 1 P.A.
9’

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Reencontro, 1984

Vídeo
Edição: 3/15 + 1 P.A.
7’49’’

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Getting Out, 1985

Vídeo
Edição: 3/15 + 1 P.A.
5’

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Without Fear Of Vertigo, 1987

Vídeo
Edição: 3/15 + 1 P.A.
11’47’’

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Galeria




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