Juraci Dórea

vista de "Debaixo do barro do chão", individual no MuBE, São Paulo, 2021

vista de "Debaixo do barro do chão", individual no MuBE, São Paulo, 2021

vista de "Debaixo do barro do chão", individual no MuBE, São Paulo, 2021

vista de "Debaixo do barro do chão", individual no MuBE, São Paulo, 2021

vista da série "Estandartes do Jacuípe" na 34ª Bienal de São Paulo, 2021

vista da série "Estandartes do Jacuípe" na 34ª Bienal de São Paulo, 2021

vista de "Vai, vai, Saudade", coletiva no Museo Madre Napoli, Nápoles, 2024

vista de "Vai, vai, Saudade", coletiva no Museo Madre Napoli, Nápoles, 2024

Projeto Terra: Exposição da Pedra Vermelha (Monte Santo - Bahia), 1985

Projeto Terra: Escultura na Casa de Claudinho (São Gonçalo dos Campos - BA), 1990

Terra VI (Jericó - São Gonçalo dos Campos - Bahia), 1984

Feira de Santana, Bahia, Brasil, 1944 \ Vive e trabalha em Feira de Santana

Para estudar arquitetura, Juraci Dórea mudou-se na década de 1960 de Feira de Santana para Salvador, onde testemunhou a intensa produção cultural resultante do encontro entre a atitude experimental vanguardista e a vivência singular de um território de matriz afro-brasileira. Formado, Dórea retornou à sua cidade natal, também conhecida como Portal do Sertão. A partir daí, construiu uma obra coesa, que gradualmente fez convergir linguagens visuais contemporâneas com raízes e tradições sertanejas. Na década de 1980, a vinculação telúrica de Dórea ganhou outra ordem de grandeza. Após iniciar seu Projeto Terra (1982 – em curso), ele não apenas assimilaria saberes artesanais sertanejos, mas viajaria ao interior do sertão baiano para implantar suas obras naquela paisagem, muitas vezes valendo-se dos próprios materiais encontrados nos campos e pastos. Com isso, o público prioritário de sua obra deixava de ser o visitante urbano das instituições culturais e passava a ser composto pelas populações sertanejas. Os registros em fotografias, filmes, relatos e textos produzidos nesse contexto documentam não só a trajetória criativa de Dórea, como também inúmeros choques e rearranjos entre concepções de arte, linguagem e território.

Em 2024, Dórea apresenta “Breveterno: notas para uma lírica político-mística da estiagem,” uma exposição individual com curadoria de Deyson Gilbert na Martins&Montero, em São Paulo. Em 2023, ele apresentou uma individual na Galeria Jaqueline Martins, em Bruxelas, e, em 2021, um projeto solo como parte da 34ª Bienal Internacional de São Paulo, no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia). Participou de importantes exposições institucionais como a 34ª Bienal de São Paulo, Artistas Contemporâneos da Bahia (MAC São Paulo, 1983), 19ª Bienal Internacional de São Paulo (1987), 43ª Bienal de Veneza (Itália, 1989), 3ª Bienal de Havana (Cuba, 1989), Projeto Terra (Université Paris 8, França, 1999), 3ª Bienal da Bahia (Salvador, 2014), 10ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2015), Memories of Underdevelopment (Museu de Arte Contemporânea de San Diego, EUA, 2017) e À Nordeste (SESC 24 de Maio, São Paulo, 2019). Seus trabalhos integram os acervos do Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador/BA), Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana (BA), Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), entre outros.

Obras

Trio Elétrico 04, 1990

Carvão sobre tela
Unique
131 x 92 cm

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Dueto 02, 2024

Madeira, couro, metal, IKB
Unique
80 x 60 x 10 cm

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Estandarte do Jacauípe XIX 03, 1979/2024

Guache sobre serigrafia
Unique
77 x 54 cm

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Teréns 04, 2023

Couro, pigimento e exemplar do livro Mirantes
Unique
25 x 45 x 19 cm

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Fabulário Sertanejo, 1987

Acrílica sobre painel de madeira
Unique
217 x 730 cm

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Solo de clarineta 02, 2024

Esterco de gado
Unique
32 x 29 x 8 cm

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Os cangaceiros 01, 1992

Carvão e acrílica sobre placa de Eucatex
Unique
152 x 103 cm

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Maquete 2, 1998

Madeira e couro
Unique
32 x 15 x 15 cm

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Histórias do sertão CXII, 1998

Carvão e acríllica sobre placa de Eucatex
Unique
70 x 50 cm

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Estandarte do Jacuípe XXXVIII, 1983

Couro, nanquim, metal e madeira
Unique
118 x 65 cm

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Diálogo com Yves Klein I, 2014

Couro e pigmento
Unique
250 x 110 cm

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Estandarte do Jacuípe XXXI, 1982

Couro, nanquim, metal e madeira
Unique
90 x 57 cm

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Projeto Terra: Exposição da Pedra Vermelha (Monte Santo – Bahia), 1985

Impressão fotográfica
Unique/vintage
12 x 18 cm

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3º ato: o homem, da série Terra – II (Zona rural de São Gonçalo dos Campos – Bahia), 1981/1984

Impressão fotográfica
Unique/vintage
12 x 18 cm / 50 x 56 cm

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Projeto Terra: Exposição da Santa cruz (Monte Santo-BA), 1985

Impressão fotográfica
Unique/vintage
12 x 18 cm

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Canal

Terra, 1982

Canal

Breveterno: notas para uma lírica político-mística da estiagem

Vídeo composto com trechos de: “Terra”, 1982 de Juraci Dórea; e fotos cortesia de Juraci Dórea e Deyson Gilbert. Trechos de áudio de uma conversa entre Juraci Dórea e Marcelo Rezende. Música “3º Canto - Das Visage E Das Latumia” de Elomar

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Exposições

Juraci Dórea

Breveterno: Notas para uma lírica político-mística da estiagem

São Paulo
03.10 — 25.01.2025
org.: Deyson Gilbert

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