Davi Rodrigues

vista da série "Memória e presente do meu Paraguaçu" no estande da SP-Arte Rotas Brasileiras, São Paulo, 2024

vista da série "Memória e presente do meu Paraguaçu" no estande da SP-Arte Rotas Brasileiras, São Paulo, 2024

vista da série "Memória e presente do meu Paraguaçu" no estande da SP-Arte Rotas Brasileiras, São Paulo, 2024

vista de "A evolução do picolé", individual na Sé Galeria, 2023

vista de "A evolução do picolé", individual na Sé Galeria, 2023

vista de "A evolução do picolé", individual na Sé Galeria, 2023

vista de "A evolução do picolé", individual na Sé Galeria, 2023

Cachoeira, Bahia, Brasil, 1968 \ Vive e trabalha em Cachoeira

A obra de Davi Rodrigues é indissociável da experiência de ter nascido e viver às margens do Rio Paraguaçu, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Seus desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e escritos retratam as personagens, tradições e lendas — além da flora e da fauna —, da vida ribeirinha de uma região de enorme influência africana e notável riqueza cultural. Figura pública de muitas facetas e extremamente ativo nas esferas social, cultural, política e espiritual da cidade, Davi produz um trabalho de grande relevância para a história e a memória de sua comunidade. Ele é o autor de uma espécie de arquivo pictórico das vivências no Recôncavo: pinta sua aldeia mirando o universal.

Davi nasceu em frente à casa do grande ator negro Mário Gusmão, na Rua dos Artistas, onde vive até hoje. Na década de 1970, iniciou no desenho e na pintura por estímulo de sua tia Ziza. Na Fundação Hansen Bahia, foi aluno da artista e professora Noelice Costa Pinto, tendo aprendido com ela os segredos da xilogravura. Sua produção atual explora a pintura acrílica sobre papel no que chama de “coleções”, séries sobre temas diversos como brincadeiras de crianças; máscaras carnavalescas; santos e orixás; bichos e frutas do Recôncavo. Davi é criador de uma linguagem própria, marcada pela exuberância visual de cores, traços e pontos, a qual um de seus conterrâneos deu o nome de “davidismo”. Trata-se de uma abordagem bastante particular da técnica pontilhista, em que as imagens são traçadas, desenhadas, pintadas e retraçadas, através de pincéis, estilete e das próprias mãos.

Participou de dez edições da Bienal do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann, São Félix, 1993-2013), tendo sido artista homenageado na XI edição do evento; integrou a exposição coletiva À Nordeste, com curadoria de Bitu Cassundé, Clarissa Diniz e Marcelo Campos (SESC 24 de Maio, São Paulo, 2019) e expôs individual e coletivamente em Salvador e diversas cidades da região, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Montpellier (França) e Girona (Espanha). É autor de 4 livros, todos produzidos artesanalmente, e fundador do evento coletivo e itinerante Varal das Artes. Ministra oficinas de criação artística para crianças da rede pública; participa como convidado em atividades promovidas pela Universidade Federal do Recôncavo e sua obra tem sido objeto de estudos acadêmicos. É Doutor Honoris Causa pela Faculdade Formação Brasileira e Internacional de Capelania e a Ordem dos Capelães do Brasil (2022). Sua primeira exposição individual na Sé, A evolução do picolé, foi realizada na galeria em 2023.

Obras

Cobra Coral, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Tucunaré, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Baba de Boi, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Sem Título, da série “Folia de criança”, 2003-2005

Acrílica sobre papel
Unique
47 x 32 cm

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Sem Título, da série “Folia de criança”, 2003-2005

Acrílica sobre papel
Unique
47 x 32 cm

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Sem Título, da série “Folia de criança” 2003-2005

Acrílica sobre papel
Unique
47 x 32 cm

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Cansanção, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Pitanga, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Lava cu, da série Memória e presente do meu Paraguaçu, 2024

Acrílica sobre papel
Unique
33 x 48 cm

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Sem Título, da série “Máscaras do Recôncavo Baiano”, 2019-2023

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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Sem Título, da série “Máscaras do Recôncavo Baiano”, 2019-2023

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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Sem Título, da série “Máscaras do Recôncavo Baiano”, 2019-2023

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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Melanzinha, da série “As nossas iguarias”, 2009-2011

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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Sem título, S/d

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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Sem título, S/d

Acrílica sobre papel
Unique
29,7 x 42 cm

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