Itaporã, Mato Grosso do Sul, Brasil, 1981 \ Vive e trabalha em Brasília
Denise Alves-Rodrigues é tecnóloga autodidata, artista visual e astrônoma amadora. Iniciou seus estudos de Artes em Ribeirão Preto, é bacharela em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Inventa aparatos (eletrônicos ou não) e instrumentos dedicados à pesquisa e produção de tecnologias falhas, ciências impuras, teorias duvidosas e metodologias inúteis. Participou de diversas residências nacionais e internacionais (KIOSKO, Bolívia; JA.CA, Ybytu e Pivô, Brasil), assim como exposições coletivas como III Trienal Frestas (SESC Sorocaba, 2021), FARSA (SESC Pompeia, São Paulo, 2021), Iminência de tragédia (Funarte, São Paulo, 2018), Travessias ocultas (SESC Bom Retiro, São Paulo, 2018), Southern Revelries (IFAC_Arts, Atenas, 2017), Arte em órbita (CAC, Quito, 2015) e as individuais Vocation to Ruin: proof of study (Darling Pearls, Londres, 2019), Há uma esfinge entre nós (Sé, São Paulo, 2019) e O vazio é todo meu (CCSP, São Paulo, 2020). Atualmente é curadora adjunta do festival chileno Toda le Teoría del Universo – Edición 23/24 e trabalha como Especialista em Aparatos e Obras de Arte no SESI Lab, em Brasília.
Denise equaciona práticas tidas como mágicas, feitiços e bruxarias, palavras desprezadas pela política e pelos métodos científicos hegemônicos, ampliando e revirando poeticamente a reflexão sobre a ciência e sobre o saber. Abertura ao erro, ao indeterminado, às pseudociências ou quase ciências, são elevados por Denise como potências epistemológicas, fontes e métodos de conhecimento assim como os métodos racionais científicos.
