Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, 1991 \ Vive e trabalha entre Lisboa, Portugal, e Amsterdã, Holanda
Jota Mombaça é uma artista interdisciplinar cujo trabalho deriva da poesia, da teoria crítica e da performance. A matéria sonora e visual das palavras desempenha um papel importante em sua prática, assim como a resiliência, a capacidade de memória e a efemeridade dos materiais. Seu trabalho geralmente está relacionado à crítica anticolonial e à desobediência de gênero. Por meio da performance, da ficção visionária e das estratégias situacionais de produção de conhecimento, ela pretende ensaiar o fim do mundo como o conhecemos e a figuração do que virá depois que desalojarmos o sujeito colonial moderno de seu pódio.
Em 2020, Mombaça recebeu a bolsa de estudos Pernod Ricard em Paris e o cargo de escritora residente na Nottingham Contemporary. Suas exposições individuais recentes incluíram os projetos A METHOD/ GRIEVING TIME, West Den Haag (2024); MATERIAL GIRL/ ALL THAT YOU TOUCH, Centre D’Art Contemporain Genève (2024); SABERÁ/ As filhas do menor chuvisco, Martins&Montero (2024), A CERTAIN DEATH/THE SWAMP, CCA Berlin – Center for Contemporary Arts (2023); e THE SINKING SHIP/PROSPERITY, Kadist San Francisco (2022). Seu trabalho visual e performático foi incluído em exposições coletivas institucionais, como a 60th International Art Exhibition of La Biennale di Venezia, com curadoria de Adriano Pedrosa (2024); Black Ancient Futures, MAAT Lisboa (2024); In and Out of Place. Land after Information 1992 – 2024, Kunstverein Hamburg (2024); Passos do encantamento: Bienal das Amazônias (2024); Echoes Unbound, na Foundation Beyeler (2024); La bruit de la chair, FRAC des Pays de La Loire (2023); El terremoto esta intacto, Fundació Miro (2023); My Oma, Kunstinstituut Melly (2023); Bad Timing – or How to Write History Without Objects, DEN FRIE Centre of Contemporary Art (2023); 22ª Bienal de Sydney, NIRIN (2020); More, More, More, TANK SHANGHAI (2020); o 46º Salon de Artistas na Colômbia (2019); a 34ª Bienal de São Paulo, Though it’s dark, still I sing (2021), entre outras. Seu trabalho está incluído na Coleção Kadist, bem como na coleção GfZK (Leipzig, DE).
Como escritora, Mombaça é autora de Ñ V NOS MATAR AGORA, uma coletânea de textos publicada pela EGEAC (Portugal, 2019) e pela Editora Cobogó (Brasil, 2021). Além disso, teve seus ensaios e textos ficcionais incluídos em publicações institucionais como The Contemporary Journal, Afterall, Le Magazine – Jeu de Paume, Terremoto.Mx, HAU 3000, Revista Piseagrama, entre outras.
