Dalton Paula

vista da 60ª Exposição Internacional de Arte da La Biennale di Venezia, "Stranieri Ovunque - Foreigners Everywhere", Veneza, 2024

vista da 60ª Exposição Internacional de Arte da La Biennale di Venezia, "Stranieri Ovunque - Foreigners Everywhere", Veneza, 2024

vista de "Rota do Algodão", individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2022

vista de "Rota do Algodão", individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2022

vista de "Retratos brasileiros", individual no MASP, São Paulo, 2022

vista de "Retratos brasileiros", individual no MASP, São Paulo, 2022

vista de "Retrato Silenciado", em "The 't' is Silent", Museum Dhont-Dhaenens, 2022

vista de "Retrato Silenciado", em "The 't' is Silent", Museum Dhont-Dhaenens, 2022

vista de "Critical Fabulations - Collection 1970-present", no MoMA Nova York, 2021

vista de "Entre a prosa e a poesia", individual na Sé Galeria, São Paulo, 2019

Brasília, Brasil, 1982 \ Vive e trabalha em Goiânia

A prática multidisciplinar de Dalton Paula abrange pintura, instalação, foto performance e video performance. Examinando a representação de corpos negros na diáspora africana, desde a história colonial até o presente, sua arte se envolve com temas de cura simbólica, entrelaçando intrincadamente dimensões históricas, sociais, econômicas e psiquicas. Paula reimagina o passado por meio de uma lente especulativa, criando narrativas que honram figuras historicamente marginalizadas ou apagadas, conectando o passado e o presente para oferecer às gerações futuras imagens duradouras e narrativas reimaginadas. Sua prática é profundamente moldada por terreiros (espaços religiosos sagrados afro-brasileiros), quilombos (comunidades fundadas por pessoas escravizadas que fugiram) e celebrações tradicionais afro-brasileiras, fundamentando sua exploração da cultura, memória e herança ancestral.

Em 2021, Dalton fundou e desde então mantém o Sertão Negro Ateliê e Escola de Arte. Fundada como uma escola criativa que cruza tradições culturais afro-brasileiras e práticas de arte contemporânea. Esbalecendo um ambiente criativo de fluxão para a comunidade negra, a consciência ambiental e a arte. Com uma estrutura projetada com princípios de bioconstrução, a escola conta com três chalés para residência artistica aberta a residentes nacionais e internacionais, centralizando o conhecimento afro-brasileiro e da diáspora africana. O Sertão Negro é hoje uma comunidade formada por mais de 30 pessoas. Ao honrar o conhecimento tradicional e a vida cotidiana da espacialidade negra, o Sertão Negro se posiciona como um epicentro cultural para preservar e expandir a ancestralidade negra, a identidade e a expressão artística para as gerações futuras. Dalton entende Sertão Negro como um ponto crucial em sua prática artística; é um exame do passado, desenhando o presente e cultivando um futuro justo e saudável para a comunidade negra.

Em 2024, Dalton foi convidado a fazer parte da Stranieri Ovunque – Foreigners Everywhere, 60ª Exposição internaciona de arte da Bienal de Veneza e ganhou o Chanel Next Prize, sequenciado pelo Soros Arts Fellowship Awards, concedido pela Open Society Foundation em 2023. Em 2022, apresentou Retratos Brasileiros no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP e Rota do Algodão na Pinacoteca de São Paulo.

Participou de importantes exposições coletivas, como Brasil futuro: As formas da democracia, Museu Nacional da República (2023); 8th Painting Biennial: The ‘t’ is Silent, Museu Dhondt-Dhaenens (2022); Enciclopédia Negra, Pinacoteca de São Paulo (2021); 36° Panorama da Arte Brasileira: Sertão, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP (2019); Songs for Sabotage, 4ª edição da Trienal do NewMuseum, NewMuseum (2018); O Triângulo Atlântico, 11ª Bienal do Mercosul (2018); Incerteza viva, 32ª Bienal de São Paulo (2016), entre outros.
Sua obra faz parte de importantes coleções, como a do Museum of Modern Art – MoMA, EUA; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, Brasil; Pinacoteca de São Paulo, Brasil; Art Institute of Chicago, EUA; Institute of Contemporary Art – ICA Miami, EUA; entre outras.

Obras

Nã Agotimé, 2024

Óleo e folha de ouro sobre tela
Unique
210 cm x 110 cm

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Chico Rei, 2024

Óleo e folha de ouro sobre tela
Unique
210 cm x 110 cm

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Ganga Zumba, 2024

Óleo e folha de ouro sobre tela
Unique
210 cm x 110 cm

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Zeferina, 2018

Óleo sobre tela
Unique
61 x 45 cm

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Manuel Congo, 2018

Óleo sobre tela
Unique
61 x 45 cm

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João de Deus Nascimento, 2018

Óleo sobre tela
Unique
61 x 45 cm

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Enfia a faca na bananeira , 2017

Óleo sobre tela e folha de prata
Unique
130 x 298 cm

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Reisado, 2009

óleo sobre tela
unique
79 x 90 cm

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Boiadeiro, 2017

óleo sobre tela e folha de prata
unique
130 x 298 cm

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Rota do Tabaco, 2016

Óleo e folhas de ouro e prata sobre alguidar [tigela de cerâmica]
Unique
Dimensões variáveis

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Bamburrô, 2019

Instalação: Óleo e folha de ouro sobre 40 [panelas cônicas para lavagem de ouro] e 5 gamelas [bandejas usadas no garimpo para carregar cascalho], ambas bateias de madeira e metal
Unique
3 x 7 m

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O Anhanguera, 2019

Instalação: tinta óleo sobre lamparinas
Unique
56 x 91 x 200 cm

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Minha primeira visita a Nova York II, 2018

óleo sobre livro
unique
33 x 160 cm

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Lima Barreto, 2017

óleo sobre livro
unique
21 x 14 x 3 cm

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Minha primeira visita a Nova York I, 2018

óleo sobre livro
Unique
38 x 155 cm

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Ex-votos B, 2016

Óleo sobre tela
Unique
30 x 40 cm

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Coffee Black, 2012

Fotografia
60 x 450 cm
Foto: Heloá Fernandes

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Ex-votos D, 2016

Óleo sobre tela
Unique
30 x 40 cm

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Exposições

Dalton Paula

Undying Gardens

Bruxelas
07.11 — 22.02.2025

Publicações

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Galeria




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