Em seu processo poético-espiritual, combina práticas pictóricas e meditativas. Seu trabalho explora uma variedade de planos sutis e mundanos e, atualmente, o encontro entre eles: mundos inusitados cobertos por abismos em matizes vívidos que convivem de forma vibrante. As telas funcionam como mensagens codificadas, vindas de sua percepção interna e externa. Suas composições delicadas e surreais aparecem quase instintivamente assim que o tema inicial é revelado. Segundo Rebecca, “O que percebo hoje é que o trabalho do artista é criar e intervir em universos invisíveis. Muito antes de a pintura estar pronta, já ocorreu a criação e também a dissolução de uma galáxia. A obra em si é o ponto final de uma engenharia reversa, a resolução visível de um caos inicial. É um diário de bordo, um documento terreno, uma chave de ignição”. Rebecca se formou em teatro e artes dramáticas pela Goldsmiths, University of London.
Em 2024, apresentou a individual “I am a place”, na Martins&Montero em Bruxelas. Em 2018, participou da 33ª edição da Bienal de São Paulo, Afinidades Afetivas, na sessão com curadoria de Sofia Borges. Em 2019, esteve em residência no renomado California Institute of Arts e, em 2023, participou do programa de residências artísticas do Anderson Ranch. Exposições individuais recentes incluem I am a place (Martins&Montero, Bruxelas, 2024); Terrestres (Sé, São Paulo, 2023); A Thinning Veil (Hexton Gallery, Colorado, 2023); Tools for the Wonderland (Mendes Woods, Brussels, 2021); Trago a mensagem do destino (Sé, São Paulo, 2020), curada por Tiago de Abreu Pinto.