Philippe Van Snick é um dos mais importantes artistas belgas contemporâneos. O seu trabalho articula a herança da arte abstrata moderna e os enunciados conceituais dos anos setenta, deslocando-se para um campo especulativo sobre a percepção do mundo e da vida. Embora tenha sido recorrentemente considerado a partir dos fundamentos da pintura, revisões recentes da obra de Van Snick jogam luz sobre a experimentação recorrente, que abarcou áreas tão distintas como a fotografia conceitual, o filme, a instalação, os livros de artista ou os projetos “in-situ”. À imagem de uma espiral, o trabalho de Philippe Van Snick desdobra-se continuamente desde aquilo que é ínfimo ao que nos transcende. Abarcando não só o rigor matemático, mas também o experimentalismo aberto ao acaso da vida, as suas propostas artísticas são poéticas e não convencionais, densas e leves, empáticas e desejantes do mundo, silenciosas e dinâmicas.
O seu trabalho está nas coleções dos museus MoMA, Nova York (EUA), Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (PT), Mu.ZEE, Ostend (BE), M HKA, Antuérpia (BE), SMAK, Ghent (BE) e outras coleções privadas e corporativas na Europa, EUA e América Latina. Apresentou exposições individuais em, entre outros, M HKA, Antuérpia (BE); Museu M Leuven (BE); S.M.A.K., Ghent (BE); BOZAR, Bruxelas (BE); De Hallen Haarlem (NL); Grazer Kunstverein, Graz (AU); Kunstverein Langenhagen, Langenhagen (DE); Galeria de Arte da York University, Toronto (CA); ART-EX’95, Oxy Gallery, Osaka (JA); Galeria Zeno X, Antuérpia (BE); Tatjana Pieters, Ghent (BE); Galeria Nuno Centeno, Porto (PT); Arcade, Londres (Reino Unido), Exile, Viena (AU).