Deyson Gilbert

São José do Egito, PE, 1985 \ vive e trabalha em São Paulo

Com um denso traço estilístico que percorre as mais diversas mídias e resultados formais, Deyson Gilbert tem um corpo de trabalho que inclui objetos, esculturas, instalações, vídeos, fotografias, pinturas, gravuras, textos, proposições e performances. Por meio da combinação de elementos cotidianos coletados – às vezes radicalmente banais ou radicalmente herméticos – o artista reconstitui pontos de tensão dentro do imaginário social coletivo em soluções inesperadas, que são tão precárias quanto complexas. Ao fazer isso, ele solda ideias e especulações sobre temas específicos da economia da imagem dos séculos XX e XXI.

Da materialidade funcional à formulação conceitual, Deyson reúne ferramentas, objetos, tecidos, sistemas, símbolos e dogmas em operações visualmente poderosas, sobrecarregadas com inúmeros fios semânticos. Como na estratégia do claro-escuro, a cada movimento o artista expõe e oculta temas, ideias e opiniões que remetem aos cânones da história da arte, da filosofia ocidental e da ciência política, bem como às profundezas do ocultismo, das crenças populares e das narrativas subterrâneas.

Graduado em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo, integrou o Grupo de Estudos de Crítica e Curadoria sob orientação de Tadeu Chiarelli. Como artista, suas exposições individuais incluem “Questão de ordem”, Mendes Wood DM, São Paulo (2019), “non ducorocud non ou impugnação, plebiscito e legastenia”, Mendes Wood DM, São Paulo (2014-2015), DCVXVI, Mendes Wood DM, São Paulo (2014); The State of theArt, Galeria Elba Benítez, Madri (2013). Participou de mostras como o 33º Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP, São Paulo, Brasil; XVI Bienal de Yogyakarta, Indonésia; “Mitologias/ Mythologies”, curadoria de Kiki Mazzucchelli, Cité Internationale des Arts, Paris, França; “Imagine Brazil”, curadoria de Gunnar B. Kvaran e Hans Ulrich Obrist, Astrup Fearnley Museet, Oslo, Noruega; “Monument to Cold War Victory”, curadoria de Yevgeniy Fiks e Stamatina Gregory, Cooper Union, Nova York, EUA; e o programa de residências artísticas da Delfina Foundation, Londres, Inglaterra. Foi também fundador e editor da revista de crítica de arte Dazibao.

Obras

Melancolia, da série questão de ordem, 2018

couro sintético, aço inoxidável, motor elétrico, manequim de plástico, granito, tonfa rosqueável e jeans
263 x 250 x 170 cm

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Dobre², da série questão de ordem, 2019

aço inoxidável, medalha de identificação gravada em maiúsculas
90 x 130 x 16 cm

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Penetre! , da série questão de ordem, 2018

metal, resina
35 x 14 x 16 cm

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Sem Título, da série questão de ordem, 2015

metal, madeira e carpete
35 x 40 x 15 cm

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economia do transe, 2011

cadeira, bandeira, maleta de arquivos,
bloco de gelo e copo
dimensões variáveis

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Minerva, 2018

Suporte De Bandeira, Ferro, Monitores E Câmeras Automotivas De Ré, Ímãs E Pôster De Santa Luzia
185 x 130 x 30 cm

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Campo Magnético, 2018

Óleo sobre tela
91 x 73 cm

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A disposição das sombras no pátio (analytical abstract), 2017

Colagem
67 x 68,5 x 4 cm

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Sem título, da série Thanateros, 2025

Recortes de revistas sobre impresso P&B
23 x 21 cm

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Sem título, da série Thanateros, 2025

Recortes de revistas sobre impresso colorido
25 x 20 cm

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estudo para decapitação, 2018

Acrílico e ímã
150 x 150 cm
Edição de 3 + 1 PA (#2/3)

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Intercurso (Quadrúpede), 2006/2013

Fotografia, madeira, laca, poliéster e troféus de plástico
59,5 x 39 x 13 cm
Edição de 3 + 1 PA (#1/3)

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